O Uruguai e Argentina chegaram a grande final da copa de 1930. Antes do início da partida houve uma discussão em torno da bola a ser utilizada.Cada equipe queria jogar com a sua bola. Decidiu-se, então, que no primeiro tempo seria utilizada a bola da Argentina (menor e mais leve) e no segundo com a bola do Uruguai. Por incrível que pareça cada tempo de jogo foi ganho pelo time que utilizava a sua bola. O primeiro tempo terminou 2×1 para a Argentina. O segundo foi de 4×2 para o Uruguai que sagrou-se o primeiro campeão do mundo.
Na copa do mundo de 1938, na prorrogação contra a Polônia, a chuteira do atacante brasileiro Leônidas rasgou, ficou como uma boca de jacaré. Como não tinha outra de seu número, tirou o calçado e num rebote da cobrança de uma falta o craque fez o gol com o pé descalço. O árbitro só não percebeu porque chovia e a lama mascarou a falta da chuteira e o gol foi validado.
As desculpas, segundo os supersticiosos, para a seleção brasileira ter perdido a copa de 1950 no Brasil foram:
Bandeira brasileira estava hasteada virada. Perda no sorteio para escolher o lado do campo (Os uruguaios escolheram o lado que o Brasil estava acostumado a iniciar a partida). Culpa do treinador Flávio Costa que obrigou aos atletas participarem de uma missa pela manhã no dia da partida, onde ficaram rezando por duas horas em pé. Os atletas ficaram confinados por quatro horas nos vestiários do Maracanã antes da partida final.
Um fator importante para que o Brasil sediasse a Copa do Mundo de 1950 foi que Jules Rimet gostava do Rio de Janeiro, achava lindo. Inclusive quando esteve no nosso país os cartolas brasileiros levaram o presidente da Fifa para uma bocada (zona do baixo meretrício). Ele ficou encantado com as damas da noite, dizem.
Em 1954, na Copa do Mundo realizada na Suíça, o Brasil usou camisas amarelas e calções azuis pela primeira vez, uniforme que seria imortalizado anos mais tarde. O radialista Geraldo José de Almeida criou o apelido: “seleção canarinho”. A troca foi motivada pelo trauma da derrota do Brasil na final da Copa do Mundo de 1950.
Em 1954 pela primeira vez num Mundial os jogadores entraram em campo com as camisas numeradas. Também foi a primeira Copa transmitida pela TV, e os números até hoje de maior média de gols por partida (5,38, com 140 gols em 26 jogos). Até hoje não foram batidos.
