Atuando longe dos seus domínios, o elenco do Zoofer – Zoológico do Ferroviário deu o ar da graça na vizinha cidade de Paulo Frontin, onde enfrentou neste sábado (22) o forte onze do E.C. Atlético Frontinense. O esquadrão da casa, comandado e incentivado pelo craque Bode, mandou no cotejo, principalmente no início da primeira metade do tempo regulamentar. Com o andar dos ponteiros do cronômetro do mediador, a ações foram ficando equilibradas, mas aproveitando que o miolo da zaga do Zoofer estava improvisado, o trio dianteiro do Atlético Frontinense, craques com faixa etária menor, tirou vantagem e, num contra ataque veloz inaugurou o placar. O quadro do lendário Estádio da Caixa D’água sentiu o golpe e se desestruturou no tapete verde, dando vaza para a turma da casa que foi tirando proveito e estufou mais duas vezes os cordéis guarnecidos pelo arqueiro Everton Gato Félix. Buscando se encontrar e esboçar uma reação, o bando da bicharada foi para cima e, Marlon Babuíno, em jogada individual pelo lado esquerdo do seu setor ofensivo diminuía a diferença. A primeira parte do espetáculo ficou com o placar parcial de 03 tentos a 01 para o E.C. Atlético Frontinense.
Após aquela chuveirada, goles de água “benta” e várias remodelagens pelos treineiros, a boleirada dos dois escretes voltou para o desfecho final. Logo de início um avante frontinense derrubava novamente a cidadela do Gato Félix. É bom que se deixe frisado, que o time da casa realmente tirou proveito da “becaria” improvisada do Zoofer, tanto é, que todos os seus tentos foram arrematados de dentro da pequena área.
Quando se pensava que os integrantes da fauna fossem arriar o garrão, pois sem mais ninguém na suplência e, vários bichos com cãibras nas pernas, buscando forças não se sabe de onde, foram em busca de uma sorte melhor no cotejo. Em uma bola parada, cobrada pelo Cachoeira Camarão, Edino Tateto testou e estufou. Mais adiante em uma meia bicicleta Elton Bocão Avestruz balançava as redes. Em um contra ataque ligeiro, já no último sopro de fôlego, Édino Tateto deixa o Anderson Pulga com o gol escancarado e, mesmo com cãibras decreta a igualdade no escore. Com uma perseverança inigualável, superação, comprometimento, empenho, engajamento, garra, vontade e muita “gataria”, esse empate fora de casa teve sabor e valor de três pontos para o Zoológico do Ferroviário.
Em tempo: Para mim, palavra dada é como fio de bigode. Estou esperando as fotos.