Duelaram nesta tarde de sábado (14) no Estádio do Ferroviário os esquadrões do Zoológico do Ferroviário e Silk Uniformes. O Silk Uniformes passeou no gramado e deixou a bicharada de quatro.
Já aos quinze da etapa primeira, o Silk mostrava a que veio. Em uma jogada pela marginal direita de seu ataque, no costado do ala esquerdo zooferiano, o dianteiro Feijão, da quina da área grande com uma habilidade fenomenal, arrematou e ordenou para que a redonda se dirigisse até a gaveta, ela foi e propiciou uma pintura de gol.
Ainda na etapa inicial, aos 36 minutos, em um fuzuê na cozinha do Zoofer, a peca se apresentou solta e, o avante Matraca, com calma aproveitou, escolheu canto e derrubou a cidadela do guapo do quadro da casa aumentando a diferença. Altivo na cancha, o Silk vencia parcialmente por dois a zero, em um prélio onde os bichos não se encontraram em momento algum, principalmente com muita inoperância no primordial fundamento em futebol, o passe. Placar parcial de dois a zero para os visitantes.
Para segunda metade pensava-se que o esquadrão do Zoofer viria com tudo para tentar reverter o escore negativo, até porque, jogava em seus domínios e em contendas anteriores já tinha virado um placar adverso. Mesmo com as alterações do treineiro Marcos Preá (meu mano) o Zoofer voltou apático, tanto é, que já aos cinco minutos os beques voltaram a bater cabeça e, após uma linda intervenção parcial do seu arqueiro, a redonda ficou olhando e dizendo para o matador Feijão, me manda para o fundo do barbante. Incontinenti, Feijão, aquele que seria o “homem tento” da peleja, não perdoou, fez cair a cidadela do Zoológico pela terceira vez.
Com três cocos na cachola, o elenco do Zoofer resolveu pressionar e, em uma subida até a sua linha de frente, o center flor, Marcelo Girafa, “chuveirou” o capotão e encontrou o ponta de lança Marlon Babuíno de cara para o perigo, que não teve receio, testou e estufou os cordéis fazendo aquele seria o ponto de honra do seu onze.
Sem muito poder de reação e vendo o aniquilamento sacramentado, já no final do espetáculo, em uma falha vergonhosa de Julinho Bode Branco, o bando dos bichos amargava mais um tento no lombo e, literalmente ficava de quatro. Novamente ele, Feijão, o “homem da porfia”, aninhava a peca.
Nesta pífia atuação pareceu que os craques do Zoológico gastaram todo o futebol no domingo anterior na cidade de Guarapuava, pois neste sábado não viram a cor da pelota. Triunfo justo do Silk Uniformes pelo escore de 04 tentos a 01.
Análise tática com a colaboração do repórter de campo Heverton Gato Félix.