Diferentemente de todos os cotejos que tive o prazer de fazer cobertura, o esquadrão iguaçuano sub 20, nesta tarde de sexta-feira, 15 de julho, parecia que não tinha entrado dentro do tapete verde para pelear contra o “Coxa Branca” da capital do Paraná. Uma equipe totalmente apática, com os três setores sem concatenação nenhuma, aos poucos foi tomando os tentos, que se não fosse a inoperância dos dianteiros contrários, ainda na primeira metade, teríamos um placar de basquetebol. A situação estava tão ruim, que mesmo atuando em seus domínios, o onze do Iguaçu não perigou a meta dos visitantes por nenhuma vez. Parecia que quem atuava em seu reduto era o Coritiba, tanto é, que devido ao nervosismo, alguns piás iguaçuanos quase foram para as vias de fato, entre si. O placar parcial da primeira etapa ficou em 2 tentos a 0 para os visitantes.
Na etapa derradeira, o esquadrão do Coritiba tomou conta de vez, e aos poucos foi ampliando, deixando o escore final em 7 tentos a 0.
Repercutia nas arquibancadas e nos arredores dos alambrados, vários problemas de bastidores havidos no dia do prélio contra o Operário Ferroviário, da cidade de Ponta Grossa. Ouvindo várias partes interessadas, os relatos não batem. Sem entrar no mérito do acontecido, conversei com vários protagonistas do fato. Uns dizem que o treinador Edinho foi pressionado na escalação do goleiro e foi barrado de viajar para a contenda, pois não aceitou uma ingerência. Outros comentam que ele não viajou porque não quis e abandonou o elenco. Seria conveniente que os protagonistas viessem a público e dessem uma satisfação ao torcedores que estão alheios ao ocorrido, para que os fatos sejam elucidados e não aconteçam novamente, pois assistimos hoje, um prélio, onde os atletas iguaçuanos, jovens de tudo, pareciam que estavam ao “léu”.