Agora chegara a vez do Nacional, em Campo Mourão. O prélio era válido pela segunda rodada. Em um palco verde muito judiado, o esquadrão da Associação Atlética Iguaçu, tentando amealhar pontos rumo a uma classificação à elite do futebol paranaense, adentrou no palco com o que tinha de melhor. Os treinamentos e táticas na semana foram proveitosos. Cremos também, que baseado no que tinha fitado no “vídeo tape” da atuação anterior do seu oponente, o treinador Richard Malka criou o seu esquema de jogo.
Pelo que assistimos nas contendas da primeira rodada, existe um certo equilíbrio entre todas as agremiações. O quadro “bicho papão” não se faz presente neste certame. Os cotejos estarão pau a pau. Quem fizer menos cocô dentro das quatro linhas levará a vitória. Chegarão na ponta da tabela aqueles que forem roendo pelas beiradas. Pontinho após pontinho, farão a diferença na classificação geral. Não adianta espernearem, é assim que acontecerá, pois os canelas duras são maioria nos esquadrões. Saudosismo? Não! É fato. E, baseado nisso tudo que foi narrado acima, esperava-se, que com sangue nas vistas, o onze iguaçuano fosse para o confronto.
Os mandantes deram o pontapé inicial. E, já aos dois minutos, um balde de água fria foi jogado na turma iguaçuana. O ala direito do Nacional se desvencilhou de quatro litigantes contrários, e para ludibriar o restante da becaria, olhando para um lado, meteu o balão em outro, achando livre que nem um passarinho, solto dentro da zona do agrião, o ponta de lança João, que solteiro por ali, sem sofrer nenhum assédio, arrematou um verdadeiro foguetaço. Inadmissível, o dianteiro estar dentro da zona de perigo sem nenhuma marcação da turma da cozinha do Iguaçu. Ouviu-se o chuá dos barbantes. 1 a 0 para o Nacional
Não se dando por morto, o quadro de União da Vitória pressionou. Aos 10 minutos, cobrando uma infração pelo lado esquerdo ofensivo, o camisa 10 e capitão iguaçuano, Nixon, achou o ninho da coruja do arqueiro. Era o tento da igualdade, 1 a 1.
O prélio seguia equilibrado. Em uma infração cobrada pela ofensiva esquerda, o meiuca iguaçuano, Gustavo, em uma verdadeira cacaca, mesmo sem querer jogou contra o patrimônio, 2 a 1 para os mandantes.
O cotejo seguia aberto, quando dava o balão corria de pé em pé. O relvado judiava. O Iguaçu arrematava mais para gol, dominava. O Nacional esperava para dar o bote, não dava. Em blitz após blitz, o Iguaçu perigava. Em completa banheira Vandinho derrubou a cidadela do Nacional. Perto do lance, incontinenti, o apitador anulou. Mesmo o Iguaçu estando melhor dentro da cancha, o triunfo parcial pertenceu ao esquadrão da casa por 2 tentos a 1.
Na segunda metade o Nacional com suas linhas avançadas pressionava e, o Iguaçu não aparecia na área contrária. Aos 19, Rafael não perdoou. Cobrando uma infração, novamente pelo lado esquerdo ofensivo, acertou um pombo sem asa. O balão passou zunido pelo guapo Douglas e dormiu no fundo da sua cidadela, 3 a 1.
Somente aos 22 minutos a turma do Iguaçu deu o ar da graça na área contrária. Sua meiuca não conseguia ver a cor do capotão, era amplamente dominada. Estava perdidinha. Parecia que era um prélio de um esquadrão só. Atuava pifiamente.
Já eram 44 minutos, após um centro da direita, o beque Kevlin que peregrinou na área contrária, testou desperdiçando, mas o lance fora impugnado, ele estava tomando banho.
Sem choro e sem vela, infelizmente para nós desta amada terra, sucumbiu o esquadrão de União da Vitória e trouxe o chocolate na viagem de retorno. 3 tentos a 1 foi o escore. Coisas da bola.
Ficha do cotejo.
Nacional 3 x 1 Associação Atlética Iguaçu.
Estádio Municipal José Carlos Galbier – Campo Mourão. 19/04/2025 – 15:30 horas – 32°C.
Mediador – Cristian Emanuel Rocha Lima. Auxiliado pelos bandeirinhas Evanderson Rodrigues Florentino e Matheus Gurski Szymczak.
Tentos – Nixon (9’ 1ª) para o Iguaçu. João (2’ 1ª), Gustavo (22’1ª – contra o patrimônio) e Raphael (18’2ª) para o Nacional.
Cartões amarelos – Richard Malka, Nixon, Derik, Natan e Gustavo do Iguaçu. Copetti, do Nacional.
Cartão vermelho – Natan, do Iguaçu, após tomar o segundo cartão amarelo.
Chutaram pelo Nacional: Alexandre 1, Bruninho 2, Paiva 3 (Arisson), Wembley 5 (Carlinhos), Donatti 6 (Darlysson), Raphael Stard, Geandro 8, João 9 (Mateuzinho), Copetti 10 (Leandrinho), Lucas Bueno 11, Lucas Newiton 14. Treinador – Gilberto Papagaio.
Envergaram o manto iguaçuano: Douglas Baldini 1, Quintanilha 2 (Neto Baiano), Kevlin 3, Thawan (4), Pablo 5 (Natan), Morassi 6, Luís Gabriel 8 (Dherick), Gustavo 8, Vandinho 9 (Wesley), Nixon 10 © e Tiziu (Natan). Técnico – Richard Malka.
O esquadrão iguaçuano volta para campo no próximo domingo, 27, no Estádio Antiocho Pereira, quando terá pela frente o esquadrão do Batel, da cidade de Guarapuava.
