Ah! Meu amigo futebol. Por onde anda você? Que saudades. Dá um desânimo assistir um prélio do meu esquadrão amado. Dessa vez o sofrimento foi no palco sintético no litoral paranaense. Nem assim o balão deixar de beijar as canelas dos chutadores. Por pouco o balão não foi arrematado para o Rio Iteberê, ou mesmo, o Atlântico. Era bimba errada aqui e acolá.
A nossa querida Pantera Azul Dourada parecia meio zonza. Não começou bem o prélio. Não rondava o arco contrário, às vezes peregrinava por lá . O esquadrão parecia meio que acéfalo. Sofreu um tento com bola centrada, aos 11 minutos. Por um instante, não esmoreceu. Também, em bola centrada, aos 24 chegou a igualdade. Mas, em uma primeira metade sofrível, ainda suportou. Escore parcial ficou em 1 tento a 1.
Veio a etapa derradeira. Com uma mexida na linha de frente, ficou no vestiário o Neto Baiano. Vandinho seria o homem da vez. Com as linhas altas a Pantera voltou um pouquinho melhor. Perigava. O Patriotas também ia à frente. O prélio ganhou um pouco de emoção. Só um pouco, por parte dos mandantes.
Toca aqui, toca ali, já chegava aos quarenta minutos. Os contendores iguaçuanos pareciam arrastar os bumbuns, cansados? O onze do canto esquerdo do Rio Iguaçu andava por aquele relvado cheio de borracha de pneus esfareladas, perdidinho, mas ainda suportava a pressão. Aí, veio o balde carregado de gelo. Nos finalmente, aos 42, a casa caiu de vez. Em uma nova blitz do Patriotas, a cidadela da Pantera novamente foi derrubada. Era o segundo tento dos contrários. O dianteiro Ruan Lima foi o algoz. Sem poder de reação, sucumbiu pifiamente o onze iguaçuano pelo escore final de 2 tentos a 1.
Infelizmente, não temos mais o que comentar. Fica triste ao nos colocarmos no lugar da diretoria, pois tudo o que era possível foi feito, mas dentro das quatro linhas a boleirada não consegue fazer o esperado.
Será que o castigo veio a cavalo, quando na primeira rodada alguns torcedores em uma encruzilhada ali pertinho do Antiocho Pereira, tentaram amarrar as pernas daquele galo preto simulando que era o Galo Maringá? E agora, quem está com os cambitos amarrados são os chutadores iguaçuanos?
Como sempre, com mais este insucesso, em vez de dispensar os caneludos, sobrou para o treineiro que ganhou o boné.
Não podemos fugir da realidade. Já visualizamos a terceirona chegando. Se milagre existir, que venha, nem que tenhamos que benzer as canelas duras. Ou então, será somente, Saravá meu pai… Saravá…
Relatório da contenda
Patriotas 2 x 1 Associação Atlética Iguaçu.
Estádio Municipal Fernando Charbub Farah – Caranguejão.
Paranaguá – 03 de maio de 2025 – sábado – 25°C.
Mediador – Daniel Dantas Canário de Melo.
Bandeirinhas: Guilherme Voga Tavares e Daniel Pereira Melere.
Público – 98. Renda – R$ 1.250,00.
Tentos – Patriotas: Éder (11’1°), Ruan Lima (41’2°). Iguaçu: Thawan (24’1°).
Cartões amarelos – Neto Baiano, Vandinho e Kevlin pelo Iguaçu. Pelo Patriotas – Eltinho, Andrey, Ruan Lima e Éder.
Cartões vermelhos – Richard Malka (treinador Iguaçu) e Douglas Tajes (auxiliar técnico) do Iguaçu.
Formou o Patriotas com: Denison 1, Igor Bosel 2, Alemão 3, Dirceu 4, Afonso 5, Eltinho 6 “C” (Marcos), Marcelinho 7, Adão 8 (Lucas), Éder 9 (Ruan Lima), Nemetz 10 (Andrey) e Caio Queiroz 16. Treinador Victor Hugo Annes.
Alinhou o Iguaçu: Douglas Baldini 1, Kevlin 2 (Quintanilha), Hyago3, Thawan 4, Pablo 5, Morassi 6, Nino Rocha 7 (Dheryke), Bruno Luka 8 (Gabriel Viana), Neto Baiano 9 “C” (Vandinho), Nixon 10 (Gustavo) e Lucas Franco 11. Treinador Richard Malka.
Imagem – Rafael Diego.
