A PANTERA TENTARIA COMER O PORCO. ERA O CARDÁPIO ESPERADO – TOLEDO X IGUAÇU – PELEJA DOS DESESPERADOS.

A PANTERA TENTARIA COMER O PORCO. ERA O CARDÁPIO ESPERADO – TOLEDO X IGUAÇU – PELEJA DOS DESESPERADOS.

A luz no fim do túnel deu o ar da graça após o primeiro triunfo da Pantera Azul Dourada, quando peleou em seu reduto no domingo anterior.

Os treinamentos durante esta semana foram agilizados, bem como, palestras e ações motivacionais ganharam as mídias sociais, mostrando pela vez primeira um sorriso na temporada, que por mais leve que fosse, deixava claro que a esperança ainda persistia. E, pensando nisso, a embaixada iguaçuana viajou para Toledo em busca dos três pontos.

Atitude foi o que se viu no início do prélio. Com as linhas avançadas o esquadrão de União da Vitória esteve soberano até aos 25 minutos da primeira metade, quando dois “artistas da bola”, um de cada esquadrão, fizeram “cocô” e foram usar o chuveiro mais cedo.

A partir daí, mesmo com alguns arremates iguaçuanos, quem finalizou com verdadeiro perigo foi o onze do Toledo. Não fossem as catadas do arqueiro Matheus a viola iguaçuana tinha ido cedo para o saco. Já com mais posse do balão, o Toledo cresceu e perigava a cozinha do Iguaçu. Mas, ninguém conseguiu tirar o zero do placar na etapa primeira.

Veio a segunda metade e foi sofrível, daquelas de quase matar o torcedor do coração. Várias vezes nas barbas com o arqueiro contrário, os chutadores iguaçuanos não bimbaram, teimaram em dar um toque a mais no capotão e tiveram a carteira roubada desperdiçando as chances claras, deixando que uma das máximas do futebol se concretizasse, quem não faz leva. Aguentou certo tempo, e levou, perto do baixar das cortinas. Vitinho, quando perambulava na área de perigo iguaçuano foi o autor da proeza, aos 46 minutos. Solto por ali, que nem um passarinho na mata, arrematou no canto direito baixo e aninhou a redonda no fundo do filó do esquadrão da beirada do Rio Iguaçu.

Com àquela água gelada na moleira, as vistas dos iguaçuanos umedeceram e escureceram. Todos acharam que era o princípio do caos. Mas, ainda não. Os “deuses” do futebol estavam por ali e operaram um milagre. Não se sabe se foi para amenizar ou para prolongar o sofrimento, na rodada seguinte saberemos.

Aos 50 minutos, já descendo as cortinas, quase junto do “assopro” apagando a vela, no desespero, Quintanilha centrou na zona do agrião do Porco. Achou o Maicon, que tendo entrado no decorrer do prélio não tinha ainda visto a cor da redonda, solteiro por ali, que, sem precisar ir às alturas, testou no canto esquerdo baixo do arqueiro toledano. Pode-se dizer que este tento foi um achado, um verdadeiro aborto da natureza. O trilo forte do referee do mediador, com atuação pífia, sinalizou o fim da contenda. 1 a 1 ficou o escore final.

Ainda respira, não só por aparelhos a Pantera Iguaçuana, a massagem cardíaca também se faz necessário, mas está também na dependência de outros tropeços dos contrários. A luzinha, ainda que fraca, está cintilando lá no fim do túnel, achamos que é para não ir para a terceirona.

Agora é só esperar que os nossos, não vamos alisar, canelas duras, estiquem os barbantes e os canelas contrários não arrematem de forma certeira. Ufa! Que venha o Paranavaí. Mais sofrimento à vista.

Ficha da pelada

TOLEDO 1 X 1 ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA IGUAÇU.

Estádio Municipal 14 de Dezembro – Toledo – 25/05/2025 – 25°C.

Mediador – Rodolfo Toski Marques. Auxiliado pelos bandeirinhas Andrey Luiz de Freitas e Reube Dobrychlop dos Reis.

Renda e público – R$ 3.510,00, 351 torcedores.

Tentos – Vitinho (46’2°) para o Toledo. Maicon (50’2°) para o Iguaçu.

Amarelados no cotejo: Matheus, Alex e Kevlin, do Iguaçu. Rafinha, Henrique, Jeanderson e Vitinho, do Toledo.

Vermelhados – Thawan, do Iguaçu. Allan, do Toledo.

Alinhou o Toledo: Vinícius 1, Pedrinho 2 © (Caio), Henrique 3, Yan 4 (Alexandre), Breno 5, João Góes 6, Marcos Brito 8 (Andrew), Rafinha 10 (Vitor), Jeanderson 7, Cadu 11 (Guilherme) e Allan 9. Treinador – Zé Maria.

Formou o Iguaçu: Matheus 1, Junior 2 (Quintanilha), Alex 3, Thawan 4, Júlio 5, Lucas Franco 6 ©, Morrassi 7 (Kevlin), Gustavo 8, Flávio Renê 9 (Maicon), Robinho 10 (Sony) e Vandinho 11 (Tiziu). Treinador – Rodrigo Casca.

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