Quando se pensa que já se viu de tudo no futebol, mesmo com a experiência devido ao decorrer dos anos, fatos novos e para não dizer outra coisa, hilários, acontecem no chamado esporte bretão.Tudo conspirava a favor do Futebol Clube do Porto, como uma tarde linda, propícia para a prática do futebol e, os 168 torcedores que foram prestigiar o início do Porto no returno do Campeonato Catarinense de Futebol Profissional Série C.
Atletas aquecidos, reportagens e entrevistas executadas pelos profissionais da imprensa, hinos nacional brasileiro e de Santa Catarina cantados, enfim era só a peca rolar. Os atletas posicionados nos seus respectivos campos aguardando a sua senhoria, Marco Antonio Maschio, mediador do cotejo, autorizar o início da contenda. E nada. O tempo passando, burburinho aqui e ali, fomos ter com o delegado da federação para saber o que estava acontecendo. Pasmem os senhores, novamente a dita ambulância não se fazia presente no Estádio Antiocho Pereira (já aconteceu em outros jogos), e sem a presença da mesma o árbitro não assumiria a responsabilidade de começar o jogo. Deu o prazo de trinta minutos, de acordo com o regulamento, para que fosse providenciado, pois após esse prazo a partida seria cancelada.
Nesse ínterim foi um corre corre e ligações telefônicas eram realizadas na tentativa de solucionar o problema. Quando faltavam trinta segundos para partida ser cancelada, eis que aparece a dita ambulância, que foi aplaudida pelos heróis torcedores (segundo informações de bastidores não havia motorista para o veículo). Novamente, todos prontos para ver a bola rolar, só que ela não rolou de imediato. Após inspeção na dita cuja ambulância, constatou-se que ela estava sem um equipamento essencial de primeiros socorros, um desfibrilador. Sem tal equipamento a partida também não seria iniciada. Mais trinta minutos foram dados pelo delegado da federação para que o equipamento fosse providenciado. De novo, correria, burburinhos, telefonemas e, o torcedor impaciente nas arquibancadas, até porque, as informações eram desencontradas. Novamente, quando faltavam trinta segundos para acabar o tempo dado pelo delegado da federação, eis que entra correndo no campo o preparador físico do Futebol Clube do Porto com um desfibrilador embaixo do braço. A massa torcedora foi ao delírio, O árbitro então, às 16:00 horas começou a partida (com 01:00 hora de atraso).
Diante dos fatos acontecidos, perdi o tesão de fazer uma análise técnica do jogo. Só posso informar que o time do planalto norte catarinense, Futebol Clube do Porto, não se apresentou bem e foi goleado por 04 tentos a 02.