AH! MINHA QUERIDA PANTERA AZUL DOURADA. OS VISITANTES NOS JUDIARAM NESTA TARDE.

AH! MINHA QUERIDA PANTERA AZUL DOURADA. OS VISITANTES NOS JUDIARAM NESTA TARDE.

O povo deste chão um dia contestado ansiava. Queria ver de focinho os seus craques peleando em seu reduto. Para muitos, o sono da véspera tinha passado longe de suas alcovas. Se debateram e gemeram na noite que parecia nunca acabar. Uns de felicidade pelo triunfo tão sonhado, outros pelo pesadelo de um possível revés.

No cafezão pela manhã, emissoras de rádio eram sintonizadas, as redes sociais estavam abarrotadas de acessos. Todos queriam notícias da Pantera Azul Dourada, muitos acharam pouco as fofocas ouvidas. A ansiedade era deveras grande, e, sem se conterem, já no início da tarde rumaram para o Antiocho Pereira.

Ainda longe do Estádio ouviam o rufar dos bumbos das organizadas. Sentiram que a tarde iria feder. O foguetório, mesmo contra a lei, e as fumaças nas cores azul e amarela também seriam protagonistas da tarde esportiva.

A casa quase abarrotou, mais de 1600 viventes. As arquibancadas tremeram. Gritos aqui e ali. Uma verdadeira loucura quando o balão rolou. Era o futebol raiz que se apresentava novamente pela beira do grande rio. Tudo tinha que dar certo, pois fora feito nos conformes. Quase tudo. O inesperado deu o ar da graça e se fez presente. O onze visitante nos pregou uma peça. Com um elenco jovem, habilidoso e serelepe, por detalhes não nos meteu muitos tentos.

Infelizmente, não erramos na nossa análise prévia pelo que tínhamos assistido em prélios anteriores, até porque, já peleamos por aquele setor. A nossa cozinha, ainda não estava bem ajustada, e se pressionada, poderia não se dar bem. Não erramos. Não conseguiu brecar os dianteiros contrários. Para nossa tristeza, o escore final ficou em 3 tentos 2 para os visitantes.

Agora só nos resta prepararmo-nos para encontrar o Patriotas, fora dos nossos domínios, dia 03 de maio, sábado. A esperança ainda vaga pelas nossas veias, afinal, dos dez esquadrões na disputa, somente dois arderão nas profundezas da terceira divisão. Vai de retro…terceirona. “Não fina fácil quem coteja de forma valente”.

Ficha do prélio

Associação Atlética Iguaçu 2 x 3 Batel, de Guarapuava.

Estádio Antiocho Pereira – União da Vitória-PR.

27 de abril de 2025 – domingo – 15:30 horas – 24°C.

Mediador – Thiago Savio Inglês da Luz. Auxiliado pelos bandeirinhas João Gustavo Cheuczuk e Thiago Pedroso Bortolanza. Quarto árbitro Andrei da Silva.

Público – 1601.

Tentos – Para o Iguaçu: Nino Rocha (6’1°) e Nixon (8’2°). Para o Batel: Gabriel (12’1°), Guilherme (2’2°) e Fábio (19’2°).

Cartões amarelos – Para o Iguaçu: Quintanilha, Nino Rocha e Viana. Para o Batel: Lyncon, Gabriel, Guilherme e Luís.

Pelearam pelo Iguaçu – Douglas Baldini 1, Quintanilha 2 (Thiago Fagundes), Kevlin 3, Thawan 4, Pablo 5 (Bruno Luka), Morassi 6, Nino Rocha 7 (Neto Baiano), Gustavo 8, Vandinho 9, Nixon 10 “C”(Viana) e Tiziu 11(Lucas Franco). Treinador – Richard Malka.

Litigaram pelo Batel – Pedro 1, Lucas Batista 2, João 3, Guilherme 4 (Vitor), Luís 5, Fábio 6 (André), Luiz Gustavo 7 (Daniel), Lucas 8, Andrey 9 (Felipe), Guilherme 10 (Lyncon) e Gabriel 11. Treinador – Luciano Rodrigues.

Comente pelo Facebook

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *