Tentando deixar encaminhado o passaporte para o quadrangular final do certame 2019 do Paranaense da Série C, a Associação Atlética Iguaçu enfrentou em seu reduto nesta tarde de domingo (29) o esquadrão do Verê F.C. e não conseguiu fazer o dever de casa. Em um prélio tecnicamente fraco, longe do esperado pelos torcedores iguaçuanos, a Pantera até que começou bem a contenda, principalmente nos primeiros minutos onde teve uma marcação alta trazendo dificuldades na saída de bola do seu oponente. Com o desenrolar da peleia as ações dos dois elencos ficou mais morna e com um futebol muito burocrático, pois o setor de criação do Iguaçu não conseguia reeditar a atuação do último jogo no Antiocho Pereira, onde somente jogadas de profundidade foram feitas pelos dois esquadrões.
Na primeira chance de gol do Iguaçu, em jogada individual pelo lado esquerdo do seu ataque Bruninho foi derrubando dentro da grande área. Penalidade clara não assinalada pelo mediador. A segunda chance foi em um contra-ataque quando Cleiton, também pelo lado esquerdo, preferiu arrematar para gol e errou, quando tinha o ponta de lança Sabiá, livre de marcação, que com certeza derrubaria a cidadela contrária. Quando tudo indicava que a primeira metade terminaria sem abertura no placar, já nos acréscimos, o mediador acertadamente marcou uma penalidade contra o quadro do Verê. Sabiá com categoria estufou as redes adversárias. E ficou nisso, placar parcial de 01 a 00 para a Associação Atlética Iguaçu.
Para a segunda etapa o treinador Malka, ainda nos vestiários, alterou o seu esquadrão. Sacou Cleiton e fez adentrar ao tapete verde o dianteiro Matheus Paraná, que logo de cara foi presenteado com um cartão amarelo após dar o solado da sua chanca para um contrário chutar. Logo em seguida colocou a mão na bola, passível de cartão amarelo que o levaria a expulsão, mas o mediador fez vistas grossas. Mediador, que diga-se de passagem, não teve um bom trabalho, principalmente por ter feito um buraco no meio campo pois não saia daquele setor. Em momento algum se viu uma movimentação sua na diagonal para acompanhar uma jogada, o que prejudicou o seu trabalho.
Atrás no marcador, o Verê se lançou ao ataque, mas propiciava contra golpes ao Iguaçu, tanto é, que em uma roubada de bola e com um lançamento em profundidade, Bruninho adentra a grande área e ao tentar o arremate a redonda se adiantou saindo do seu controle, propiciando ao guapo contrário o fechamento do ângulo de gol. Se fosse consignado o tento, com certeza estaria liquidada a fatura do prélio. Mas quem não faz leva, até porque o escrete do Verê não estava morto, respirava, ainda mais por que o Iguaçu teve a chance e não nocauteou o adversário. Aos 22 minutos, em uma jogada também de profundidade a zaga iguaçuana sem um homem de sobra, titubeou. O avante contrário, quando entrava na grande área em velocidade, na hora do arremate, cara a cara com o arqueiro Regis, sofreu carga de um beque de miolo de área, o pitador incontinenti, mesmo que estivesse longe da jogada, mandou colocar a redonda na marca da cal. Pênalti inconteste. Com categoria, França em um balaço de perna esquerda no canto baixo direito, fazia um coador na rede defendida pelo guapo iguaçuano Régis. Estava decretada a igualdade na peleja.
Tentando alterar as nuances do cotejo, os dois treinadores fizeram as alterações que lhes eram permitidas, mas que não surtiram os efeitos desejados.
Após o empate, bem posicionada no seu setor defensivo, o quadro do Verê administrava, enquanto o Iguaçu trabalhava a pelota tentando achar uma brecha para fazer o gol que lhe daria os três pontos.Trabalho em vão, pois o Verê conseguiu o seu intento e levou um pontinho para o sudoeste paranaense. Placar final de 01 a 01.
Renda de R$ 37.220,00 para um público pagante de 1.945 torcedores.