Em 02 de agosto de 1994, o locutor esportivo da Rádio Colmeia, Nilson Gilson Parise, recebeu uma carta assinada por vários torcedores iguaçuanos, pedindo para que o ilustre comunicador esportivo, em seu programa, lesse as reivindicações e reclamações dos torcedores.
A referida carta, lavrada a punho, pode ser lida na integra no final da matéria.
Vejam senhores!
Em 1994 as coisas já andavam de mal a pior para o nosso representante, inclusive, disputou, ficou na lanterna e foi rebaixado com o nome de Iguaçu E.C e, hoje, desfiliado, sem dinheiro para pagar uma nova filiação na Federação Paranaense (Cr$ 150.000,00 – Federação, Cr$ 30.000,00 – CBF, Alvará – Cr$ 4.000,00 = Total Cr$ 184.000,00), sem campo para jogar e, segundo credores, com dívidas trabalhistas. Isso é só o começo.
A não ser que apareça um gênio da lâmpada e como milagre salde todos os débitos e arranje dinheiro para salários dos atletas, treinador e demais funcionários como roupeiro, massagista, treinador de goleiro e preparador físico. Garanta o pagamento de Inss, Fgts, férias, 13° salário. Pernoite, alimentação e transporte para jogos fora de casa. Alimentação, luz e água para alojamento dos atletas. Despesas com telefone, material esportivo, despesas médicas, pagamento das arbitragens.Tudo isso tem que ser levado em conta, até porque, com as dificuldades que estamos passando, não acredito que alguém vá colocar a mão no bolso e duvido que as autoridades máximas da nossa terra o façam. Portanto, na minha opinião de torcedor é uma utopia termos uma equipe de futebol profissional, imaginem duas. Com a palavra os torcedores iguaçuanos…