O futebol exerce sobre a emoção do povo um poder que só se compara ao poder das guerras. Leva um país inteiro da maior tristeza à maior alegria. No futebol, em poucos minutos, vai-se do céu ao inferno e vice-versa. Para tentar entender esse fenômeno, existem duas formas de pensar. A primeira diz que a bola é um símbolo do ventre materno, de modo que se compreende o ardor com que o jogadores disputam o jogo e a preocupação dos torcedores com o destino da bola. A segunda, talvez, mais sensata e lógica, diz que o povo usa o futebol para gastar o potencial emotivo que acumula em um processo de frustração da vida cotidiana. O universo múltiplo do estádio é um pouco mais cômodo ao exercício da emoção humana e o último apito do árbitro leva o torcedor de volta a sua realidade, de maneira que o ciclo se fecha no primeiro apito de uma nova partida.
CRÔNICA DO FUTEBOL – 2
Coisas da bola
Coisas da bola são relatos de fatos vividos por mim, histórias contadas por amigos e outros frutos da minha imaginação.
Qualquer semelhança será puro acaso.
“Jair da Silva Craque Kiko”
- AVAHI 2 X 2 PONTAGROSSENSE
- BANDEIRAS NA CAIXA DE ÁGUA DO CAMPO DO FERROVIÁRIO