ENFIM, A PANTERA AZUL DOURADA ENTROU EM CAMPO

ENFIM, A PANTERA AZUL DOURADA ENTROU EM CAMPO

Foi de arrepiar ver o Áureo Cerúleo Iguaçuno adentrar às quatro linhas, ainda mais com um foguetório daqueles, fazendo com que alguns torcedores ficassem com os olhos marejados, inclusive eu, sentindo uma emoção daquelas que nos arremete ao ano de 1971, quando o esquadrão do Fantasma da Fronteira saia do túnel que dava acesso ao tapete verde do Estádio do Ferroviário para sua primeira peleja pelo Campeonato Paranaense. Enfim! A Pantera Azul Dourada voltou.

Em seu primeiro confronto após quase uma década, pela categoria sub 17, os meninos da Associação Atlética Iguaçu duelaram nesta tarde de quinta-feira (14) no Estádio Álvaro Randon  contra o esquadrão do Fut-Trainer da cidade de Curitiba. Pela expectativa gerada em torno da estreia, a garotada de União da Vitória sentiu um pouco nos primeiros minutos da primeira metade, depois se ajustou dentro das quatro linhas e o cotejo foi lá e cá. Ao longo da primeira metade, a cozinha da Pantera Azul Dourada estava um pouco insegura e jogando em linha, o que facilitou um pouco ao avantes do quadro visitante que fizeram dois tentos. Contrapondo a isso, a meiuca  e setor de frente iguaçuana, mostrava muita qualidade, obrigando o guapo da capital a fazer pelo menos quatro defesas muito difíceis.

Para a etapa regulamentar, o treinador do Iguaçu,Edinho Guerreiro acertou o posicionamento dos seus beques, fortaleceu a marcação no setor de criação de jogadas e seus comandados passaram a mandar na porfia, obrigando o arqueiro contrário a praticar outras importantes defesas, até que aos 17 minutos a sua cidadela caia, quando o ponta de lança Pedro Gabriel estufava suas redes. Associação Atlética Iguaçu mandava no prélio, quando novamente em dois vacilos do seu setor defensivo tomava mais dois gols bobos. O escore de 04 tentos a 01 para o escrete do Fut-Trainer não diz o que foi a contenda, até porque, a maior figura dentro do tapete verde foi o seu gol quíper que pegou muito e garantiu a sua goleira.

Um outro detalhe, não para justificar o placar, é que o onze da capital utilizou durante o embate, atletas já sub 19 e sub 20, enquanto os piás iguaçuanos tinham idades entre 16 e 17 anos.

O mais importante de tudo o que aconteceu nesta tarde, foi que o esquadrão conhecido pelas alcunhas de Catapora, Fantasma da Fronteira, Áureo Cerúleo, Amarelão, Pantera Azul Dourada e Pantera Iguaçuana, está de volta, de direito e de fato.

Parabéns para todos os diretores e colaboradores. Vocês estão fazendo a diferença. Não podemos esquecer de parabenizar o público que esteve presente, com certeza isso será uma constante nos jogos iguaçuanos.

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