Contrariando as previsões dos “expert palpiteiros”, que davam como certo o título para a equipe da empresa Novacki, que por ter atletas de maior qualidade técnica, fatalmente seria a campeã. Porém, esqueceram eles, que só qualidade técnica não ganha jogo. E foi o que presenciamos nessa tarde de sábado (08) na Arena Real.

No início da partida, fazendo uso do seu potencial técnico, a equipe no Novacki inaugurava o placar já aos 08 minutos através de Sabiá. Aos 12 minutos, novamente ele, Sabiá, ampliava o marcador. Quando os palpiteiros de plantão já prenunciavam uma possível goleada, os brios da piazada da Somapar entraram em campo e, ainda na primeira etapa, a recuperação do placar perdido até então, foi conseguido, pois aos 17 minutos, Alexandre fazia o primeiro tento. Aos 24 minutos, Gustavo, de cabeça, decretava o empate na contenda. Vale ressaltar que os dois gols que possibilitaram o empate para a Somapar, foram buscados na raça e na superação de seus atletas.

Finalizada empatada a primeira metade do prélio, as duas equipes foram para seus vestiários e retornaram para o tudo ou nada no segundo tempo, afinal era o caneco que estava sendo decidido. Com muita raça nas divididas, os atletas valorizavam todas as jogadas e, eis que o guri Hércules, que acabará de entrar, aos 17 minutos, recebe uma mamão com açúcar de seu colega Joílson, que em uma arrancada sensacional do setor esquerdo da sua defesa, avançou em velocidade passando por três adversários e, na linha de fundo contrária, cruzou encontrando Hércules dentro da área, embaixo dos paus, que só teve o trabalho de fazer a pelota dormir no fundo das redes. Era o primeiro gol da virada eletrizante, 3 a 2 para a Somapar. Com essa virada no placar o jogo que já era quente, incendiou de vez. Aos 21 minutos, Alexandre aumenta a virada para 4 a 2. Aos 25 minutos, já com  segundos de acréscimos, Cleverson arrematava com potência, a redonda ainda desviava em um defensor e ia dormir no fundo dos barbantes do guapo do time do Novacki. Com 05 a 02 no placar, em uma virada que pode ser considerada antológica, contradizendo todas as apostas, a Somapar venceu e foi proclamada a grande campeã da competição.

Vale ressaltar o respeito mutuo dos atletas que se preocuparam, mesmo em um confronto decisivo, somente em jogar bola. Ressalte-se também, a ótima arbitragem e a excelente organização através do mestre Joel do SESI.

Além do título de campeã, a Somapar também teve o artilheiro e goleiro menos vazado.

Goleiro Mauro (Somapar) – menos vazado com média 1.8 gol por partida.

Artilheiro Alexandre (Somapar) – 2.2 gols de média por partida.

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