Os amantes do ludopédio, mais uma vez prestigiaram as contendas nesta noite de segunda-feira (17) na Arena D.E.R. Três cotejos, um pela categoria de máster e dois pela de veteranos fizeram a alegria de uns e tristeza de outros. Alguns esquadrões respiram por si só, outros na UTI, respiram com ajuda de aparelhos e somente sobreviverão para a fase seguinte se ocorrer daqueles milagres que só no futebol são possíveis de acontecer.

A primeira peleja da noite, pela categoria de máster, reuniu os quadros do Silk Uniformes e Auto Peças União, onde melhor posicionado no tapete verde, principalmente na primeira metade do tempo regulamentar, o trio dianteiro do Silk, os dois manos Castanha, juntamente com Jefinho que fazia a sua estreia no certame, com várias e rápidas triangulações, aos poucos foram derrubando a cidadela adversária. Na etapa inicial,  Jefinho, com um futebol acima da média, mandou duas bombas e estufou as malhas contrárias. Vicente que acabara de entrar, com categoria, balançava  mais uma vez os barbantes e ampliava o placar. Já no final do primeiro tempo com o escore parcial de três a zero e, mandando no confronto, os boleiros do Silk passeavam no gramado dando a impressão que seria “três vira e seis termina”. Só deu a impressão.

Mais ajustado defensivamente e com uma atuação coesa, jogando pertinho um do outro, na etapa derradeira quem mandou no campo de jogo foi o elenco da Auto Peças União, onde o craque Barato, atuando mais pela marginal direita do seu ataque, logo de cara obrigou o guapo adversário a fechar o ângulo de chute e fazer duas belíssimas intervenções, deixando ainda a sua cidadela intacta, mas não por muito tempo. O artilheiro matador, Carlinhos Bozó, como se tivesse recebido um “passe de uma entidade”, virou num salseiro e, parecendo um craque épico, esbanjou categoria. Do meio da rua acertou um foguetaço com sua canhotina, diminuindo a diferença. Agora quem mandava na pugna era a Auto Oficinas União, que só não chegou ao empate e a posterior vitória devido a “largura” do arqueiro do Silk, pois além da qualidade técnica a sorte sorriu muito para ele em muitos arremates dos seus antagonistas. Placar final 03 tentos a 01 para o Silk Uniformes, ao nosso ver, escore injusto. Meio caminho para classificação já percorreram os vencedores, os vencidos, ainda não conseguiram nem um pontinho e continuam com o bocó vazio.

A segunda porfia da noite, agora pelos veteranos, Clagil General Carneiro e Silk Uniformes, num prélio fraco tecnicamente e que daria muito trabalho aos mediadores, com jogadas mascadas, muitos passes errados e com muitos desarmes no setor de criação, pouco incomodaram os arqueiros. Com muitas divididas e muito corpo a corpo, o desafio seguia sem maiores problemas, até que, um jogador sofreu uma “pegada dura” onde o árbitro entendeu como normal e, no prosseguimento do lance, o atleta que tinha levado o cacete foi a forra e cometeu uma falta feia, que no nosso entender juntamente com todos os torcedores, era passível de um cartão, no mínimo amarelo. A partir daí o duelo pegou fogo, dando muito mais trabalho aos mediadores. E foi assim até os 24 minutos da fase derradeira, quando o dianteiro da Clagil, Jackson, sofreu uma carga dentro da área de seu ataque e o mediador interpretou como carga faltosa, mandou a pelota para a marca da cal, pênalti. O avante da Clagil, Anderson, dando um tirambaço converteu em tento abrindo a contagem. Próximo do limite máximo do tempo regulamentar, faltando 15 segundos, o Silk quase chegava à igualdade, não fosse a monumental defesa do guarda metas Like, que se atirou e desviou a peca para linha de fundo (ver vídeo). Placar final de 01 a 00 para a Clagil General Carneiro. Os dois esquadrões seguem com muitas chances de classificação.

Na última peleia noite adentro, também pelos veteranos, a agremiação do Ipiranga foi o terrível carrasco do D.E.R. e venceu por 03 tentos a 01. Com essa sua primeira vitória no certame, o Ipiranga respira, mesmo com pouco fôlego, em busca da sua classificação. Já o D.E.R, pelo andar da carruagem, vai ficar só na torcida. Balançaram as redes pelo Ipiranga os boleiros Antônio Marcos (01) e Márcio Roberto (02).  Pelo D.E.R. o Claudinei Alexandrino fez o tento solitário da sua turma.

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