Na última rodada da semana do certame de futebol sete do D.E.R. três prélio foram disputados, dois pela categoria de máster e um na de veteranos nesta noite de sexta-feira (28). Com a tabela já se afunilando, os elencos estão fazendo das tripas coração para galgar uma vaga na próxima fase. Novamente a rodada foi prestigiada por um bom número de torcedores.
No primeiro cotejo pelo máster, que foi muito parelho, o D.E.R. e Grêmio 5 de Setembro tratarem bem a moganga. O esquadrão do D.E.R. abriu a contagem através do belo tento assinalado pelo dianteiro Marquinhos e, como a bola andava ameaçando continuamente o arco dos dois guarda metas, Lico, também em um belo tento colocava igualdade no marcador ainda na primeira fase.
No tempo complementar, num equilíbrio enumerado pelas ações ditadas pelos dois esquadrões, não se podia afirmar, se, e quem, derrubaria a meta contrária. Adelmir que acabara de ser escalado pelo treinador do D.E.R., ao dominar uma bola com uma leva de beques na sua frente, com a cabeça erguida anteviu um lance de arremate, até porque o guapo contrário estava fora da sua meta, adiantado. Com muita categoria ele deu um toque sutil por cobertura e fez a redonda balançar o véu da noiva, assinalando o tento que daria o triunfo para o seu quadro. Aliás, diga-se passagem, os três tentos deste confronto foram uma pintura. Placar final de 02 a 01 para o D.E.R.
Na segunda peleja, também pela categoria de máster, Silk e Másfer começaram buscando incessantemente a trave contrária, deixando os guardiões em apuros para garantir a sua cidadela. Jefinho que acabara de entrar, ao dominar uma bola de frente com um contendor, foi para cima e, em uma gingada sensacional deixou-o a ver navios e, de frente para o crime meteu um canudo no sovaco da cobra, gaveta esquerda, fazendo um coador dos barbantes.
Não se intimidando por ter tomado o tento, o Masfer começou armar uma fumaceira na retaguarda contrária. De tanto colocar lenha na fogueira, Édino Tateto, após receber um arremesso manual, de costa para a goleira adversária, com um leve toque deslocou o gol quíper e fez a peca ninar no fundo das redes. Com o empate em 01 a 01 foi encerrada a primeira etapa.
Parelhos nas ações, a segunda etapa foi pautada por um tedéu nas áreas dos dois bandos. Bate, rebate e bicuda para todo o lado, até que, Jairo Clivatti, em uma dividida em frente da meta do quadro antagonista, levou sorte quando a redonda sobrou para si e, mesmo de bico, derrubou a baliza do guarda redes adversário. Na frente no marcador por dois tentos a um, a cozinha do Masfer que já era sufocada, começou a ser estrangulada, tamanha pressão imposta pelo elenco do Silk, até que, Clóvis Chapéu fez o ponto de empate, 02 a 02.
É bom que se frise, que já próximo do ápice regulamentar, os boleiros do Masfer estavam com os “garrões moles” até porque o seu elenco para essa contenda estava reduzido e, o esquadrão do Silk tinha praticamente reservas em dobro e do mesmo nível aos que adentraram ao gramado. Escore final 02 a 02.
A última porfia, muito esperada, pois os dois escretes, Ceará Maguila e Clagil General Carneiro, estavam líderes e invictos no certame, prenunciava um grande espetáculo futebolístico. Até onde assistimos, um pouco melhor assentada e mais consciente dentro das quatro linhas, a Clagil teve uma ligeira superioridade e tirou proveito disso, quando Itamar balançou as redes por duas vezes ainda na primeira metade.
Como não me fiz presente na etapa derradeira, pois tive que fazer um forro na pança ao tirar umas lascas de um porquinho caipira no rolete, não posso comentar a atuação das duas turmas, mas pelo que me informaram, fonte fidedigna, a Clagil, não só venceu como ampliou o escore para 03 tentos a 01. Tentos de: Itamar (02) e Edemar (01) para a Clagil. Para o Ceará: Valdecir Calistro (01).