O meio esportivo iguaçuano mais uma vez está de luto. Dessa feita, quem foi embora deste rincão no dia de hoje, no Rio de Janeiro, foi o meia-atacante que envergou a camisa da Associação Atlética Iguaçu na década de 1970, Netinho.
Netinho era pai do Leonel Adriano e cunhado do Dirceu Marmita, que também usaram o manto da Pantera Azul Dourada.
Literalmente um “cracaço” de bola. Fora das quatro linhas, um verdadeiro gentleman. Dentro do tapete verde esbanjava categoria e sua qualidade técnica era tanta, que os catedráticos do “Esporte Rei” se perguntavam como é que um jogador com tantos predicados não estava atuando em um esquadrão de nome. Talvez por ser uma pessoa muito simples, reservada e muito introvertida, as portas para um grande Clube não foram abertas à ele, mas quem o viu atuar e, aqueles que tiveram o prazer de jogarem ao seu lado, como eu, se deleitaram e foram privilegiados, pois à época, muitos craques faziam parte do elenco do Iguaçu.
“Vá em paz Netinho”.