Em uma contenda revanche, muito esperada principalmente pelo onze da casa, Zoofer e Iguaçu Carlos Senkiv duelaram nesta tarde de sábado (29) no lendário Estádio da Caixa D’água. No primeiro confronto entre os dois esquadrões, o Iguaçu deixou a boleirada zooferiana de quatro, tanto e, que para apimentar o combate revanche, várias gozações sadias foram registradas nas redes sociais, deixando os amigos da bola muito ansiosos para que o balão de couro rolasse o mais rápido possível.
Com muitos tapas na redonda, prevalecentemente na meiuca, os dois quadros se estudavam e a princípio ninguém queria dar o bote. Ações pensadas e equilibradas pautavam o desenrolar do clássico, até que em um dado momento, repentinamente o setor ofensivo iguaçuano deu um abafa, roubou o capotão pela direita do seu ataque e, num levantamento para dentro da pequena área, Feijão, olho a olho com o guardião Emerson Gato Félix, numa testada, endereçou a peca para o fundos das redes, mas num voo rasante, Gato Félix espalmou para a linha de fundo. Com as duas cozinhas bem postadas os avantes estavam encontrando dificuldades, até que, aos 25 minutos, em uma tramada de bola na pequena área do Zoofer, Paulinho Matador acertou um pelotaço na gaveta superior esquerda, obrigando o Gato Felix ficar escutando o “chuá” de seus cordéis. Inferiorizada nos tentos, a retaguarda do Zoofer passou a atuar na linha média do gramado e, com uma marcação na saída de bola do Iguaçu sufocou e conseguiu vários arremates para gol, mas como seus atacantes não estavam de bem com a deusa branca, normalmente ela beijava a caixa d’água. O placar parcial ficou em 01 a 00 para o Iguaçu.
Com várias alterações nos dois bandos, a segunda etapa corria nos primeiros momentos, equilibrada, mas com os iguaçuanos jogando mais verticalmente, tanto é, que Feijão e Miltinho desperdiçaram duas chances claras de tento que poderia dar cifras finais ao placar. Após esse susto o Zoofer se recompôs e foi uma pressão só, para tanto, num sururu dentro da grande área do Iguaçu, a esfera sobrou limpa para o Edno Tateto que quis dar uma bomba e saiu um “peido de veio” facilitando a defesa do arqueiro adversário. Se o Zoofer pressionava, o Iguaçu tirava vantagens nos contra golpes, até que num deles, Miltinho, após receber um levantamento da esquerda, dominou com categoria e, frente a frente com o goleiro, fez o segundo tento.
O Zoofer não se entregava e continuava pressionando. Numa avançada em diagonal pela ala direita, Pulga foi derrubado dentro da grande área. Incontinenti, sua senhoria, Paulinho Ceará, colocou a “criança” na marca da cal, onze metros da linha da meta. Elton Bocão Avestruz com categoria diminuía a diferença. Com 02 a 01 para o Iguaçu parecia que a peleja ia pegar fogo, não pegou e, o Iguaçu ampliou. Paulinho Matador, o craque da pugna, após escorar um centro, testou e definiu o escore em 03 tentos a 01 para o Iguaçu.
Como anormalidades: O Sidnei Guerin Carcará (Zoofer) sofreu uma torção no tornozelo direito. Em uma bola enfiada, Baiano (Iguaçu) entrou em diagonal pela direita e se chocou com o arqueiro Emerson Gato Félix (Zoofer). Os dois ficaram estatelados no chão, mas graças ao bom Deus, foi somente um susto.
Ficha técnica da disputa revanche.
Zoofer – Zoológico do Ferroviário 01 x 03 Iguaçu Carlos Senkiv.
Estádio Enéas Muniz de Queirós – 29/02/2020.
Renda – portões abertos.
Mediador – Paulinho Ceará. Auxiliado por Richardt Cavalo Louco e Julinho Sapiranga Bode Branco.
Elenco do Zoofer: Emerson Gato Félix, Anderson Pulga, Célio Tucano, Henrique Peru, Roque Quati, Ronilson Calango, Lourival Gralha, Gaúcho Tartaruga, Elton Bocão Avestruz, Odelir Camarão e Broca Anu.
Suplentes que foram utilizados: Leão Marinho, Samuel Pantera, Edino Tateto, José Osório Corvo Branco, Renato Ouriço Albino, Sidnei Guerin Carcará, Marlon Babuíno e Buch Cotia.
Onze do Iguaçu: Ademir, Maeski, Cidão, Quirino, Pacote, Pacheco, Eduardo, Mosquito, Paulinho Matador e Feijão.
Regra três: Maguila, Alex Cueca, Miltinho, Anderson, Binho e Baiano.