O IGUAÇU TINHA E CONFIAVA NO SEU TACO

O IGUAÇU TINHA E CONFIAVA NO SEU TACO

O IGUAÇU TINHA E CONFIAVA NO SEU TACO

Nascido em Minas do Butiá em 05 de agosto de 1950, ali pertinho de Porto Alegre, este gaúcho gente boa,  começou a jogar futebol no juvenil do Internacional.

Aprendeu muitas manhas deste esporte com o treinador Abílio dos Reis e com 17 anos saiu de Porto Alegre para enfrentar a vida como jogador de futebol.

Para ele a bola não tinha muitos segredos e chutar firme com os dois pés de qualquer distância, jogar com a cabeça erguida e ter uma visão de jogo o tempo todo eram as principais características que o pupilo Taco aprendeu e aperfeiçoou ao longo da sua carreira. Gostava de jogar de ponta de lança, mas no time do Saci Colorado era aproveitado pela ponta direita, talvez o principal motivo de não ter se dado bem, pois tinha como concorrente nada menos que Valdomiro, um dos ídolos do time gaúcho e da seleção brasileira na época.

Taco defendeu vários times gaúchos e paranaenses,  mas foi no Iguaçu que despontou como craque. Normalmente tinha atuações acima da média e quando atuava a Pantera Azul Dourada impunha respeito e os grandes da capital dificilmente levavam vantagem.

Chegou em União da Vitória vindo do Pinheiros da capital paranaense, tendo sido dispensado e ganho o passe livre, com a justificativa que tinha um salário alto. Com 5 mil cruzeiros mensais e passe na mão passou a defender as cores da Associação Atlética Iguaçu.

Além de um cracasso de bola é um craque como pessoa e um verdadeiro gentleman.

Sempre sorrindo faz com que as pessoas de seu convívio tenham o prazer da sua companhia.

Por ser uma pessoa do bem se adaptou facilmente em nossas cidades onde formou a sua família e adotou Porto União da Vitória como sua terra. Casado com dona Dorilene Quitério de Souza tem duas filhas, a Bere e a Vilta que são muito conhecidissímas em nosso meio.

Fui uma pessoa privilegiada por ter convivido e atuado dentro das quatro linhas com o meu amigo Augusto Marques de Souza, o Taco.  Lembro perfeitamente  da sua dedicação nos treinamentos, sempre orientando os atletas mais jovens e sobretudo dando exemplo de como se comportar como homem.

Talvez o fato que mais me marcou quando jogávamos na Associação Atlética Iguaçu, foi quando os nossos salários atrasaram, e o Augusto com uma filhinha de colo, foi receber uma  parte do pagamento. O amigo Taco pegou  aquele dinheiro e foi pagar os seus credores, diferente de muitos atletas que não estavam nem aí com suas obrigações. Atitudes e convívio com pessoas dessa estirpe me ajudaram a moldar o meu caráter, portanto, é um privilégio e um imenso prazer escrever sobre esta nobre pessoa.

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