O ambiente pesado algumas vezes se tornou hostil na semana após o último fracasso. Torcedores, uns com o dedo indicador em riste, cobravam. Nas redes sociais, críticas e fuxicos ganharam notoriedade. Era pressão de todos os cantos. O treineiro, mesmo antes do retorno do fiasco anterior, ainda na beira-mar, ganhou o boné. Alguns boleiros também armaram a capa, uns foram dispensados, outros, fracos de tudo, pediram para ir embora, foram tomar outros ares.
Um novo comandante técnico, na calada de uma noite era conversado, deu o ar da graça por este chão. Na mesma leva, outros chutadores se achegaram pelas beiradas do Rio Iguaçu. Para alguns, são os salvadores da pátria. Meio pesado essa afirmação, mas é isso mesmo, teriam que salvar a lavoura do ano.
Mesmo com um triunfo na tarde deste domingo o Iguaçu não sairia da zona da degola. Mas, já se ouviam promessas e profecias – dos cinco cotejos faltantes, três triunfos no reduto e duas igualdades em plagas contrárias era ponto justo e pacífico. Vai que dá certo. Deu nada!
O dia era bom, sábado ensolarado, temperatura boa e propícia para quem manja do riscado usar a chanca e bater com categoria no balão de couro. Os torcedores esperançosos foram para campo contando com um triunfo, nem que fosse de meio a zero. Só que faltava combinar com os contrários. Não combinaram com a boleirada do Laranja Mecânica. E, deu no que deu.
No apito inicial do referee o capotão já começou judiando dos nossos canelas duras. E, mais uma vez, com o Laranja comendo pelas beirolas, o nosso esquadrão beijou a lona. Sucumbimos por 2 tentos a 1. Aquela esperança de um sábado esportivo feliz foi para as cucuias. Tudo ficou como dantes? Não, ficou pior do que estava. Com todos putz da vida, no apagar da vela, as vaias vieram. Fazer o que? Sem outra alternativa, lá digo eu de novo, coisas da bola…
No próximo encontro, lá estaremos novamente torcendo pelo nosso, nem tanto, “Iguaçuzão”.
Ficha técnica do cotejo
Associação Atlética Iguaçu 1 x 2 Laranja Mecânica.
União da Vitória – 10 de maio de 2025 – 15:30 horas 22°C.
Estádio Municipal Antiocho Pereira.
Mediador – Diego Ruan Pacondes da Silva. Bandeirinhas – João Fábio Machado Brischiliari e Luciano Cordeiro. Quarto árbitro – Leandro Beuren.
Público e renda – 1099 Pessoas. Renda R$ 29.520,00.
Tentos – Laranja Mecânica: Ítalo (46’1°) e Diego Gustavo (36’2°). Iguaçu: Vandinho (21’2°).
Cartões amarelos – Iguaçu: Aléx e Robinho. Laranja: Ardley, Thiago, Diego, Samir e Bruno.
Cartões vermelhos – Iguaçu: Arqueiro Prezzi (34’2°). Treinador de goleiros Anderson dos Santos Rodrigues (39’2°).
Alinhou o Iguaçu: Prezzi 1, Quintanilha 2 (Nino Rocha), Alex 3 (Pablo), Thawan 4, Júlio 5, Lucas Franco 6, Robinho 7, Gustavo 8, Neto Baiano 9 (Sony), Nixon 10 “C” (Vandinho), Tiziu 11 (Matheus). Treinador: Rodrigo Muller Rozzatti.
Formou o Laranja Mecânica: Thiago 1, Marcos 2, José 3, Bruno 4, Diego 5, Guilherme 6, Ítalo 7, Diego Gustavo 8 (Lucas Emmanuel), Caio Henrique 9 (Lucas), Caio 10 (Samir) e Filipe 11 (Ardley). Treinador: Rodrigo Casa Grande.




