UM MOTORZINHO NO SETOR DE INTELIGÊNCIA DO FERROVIÁRIO E.C. DE UNIÃO DA VITÓRIA

UM MOTORZINHO NO SETOR DE INTELIGÊNCIA DO FERROVIÁRIO E.C. DE UNIÃO DA VITÓRIA

CRAQUE AGUINALDO, SINÔNIMO DE QUALIDADE NA LINHA MÉDIA OFENSIVA. 

Tendo nascido na cidade de Ponta Grossa, veio morar nas cidades irmãs ainda pequenote. Piá ainda, começou a aparecer nos meios esportivos nos campinhos nas adjacências da Vila Ferroviária. Como mostrava habilidades com a redonda, em 1959, foi convidado para atuar no esquadrão do Catarinense, quadro do centro da cidade, que peleava no certame do Colégio São José. Defendendo o Catarinense abiscoitou o caneco e foi o grande artilheiro da competição. Com o desmanche do time do Catarinense, Guina passou a honrar as cores do juvenil do Ferroviário E.C. e logo em seguida foi alçado para a categoria dos aspirantes. Sentindo que dificilmente conseguiria vaga no time de cima, devido a alta qualidade dos jogadores, aceitou o convite para atuar pelo Clube Recreativo Tamandaré que disputava o campeonato da L.E.N.C. – Liga Esportiva Noroeste Catarinense, onde ganhou a posição de titular. Tendo feito um ótimo campeonato, onde foi o destaque, foi procurado pelos dirigentes do Ferroviário que lhe ofereceram certa quantia em dinheiro para voltasse a atuar pelo onze da Estação. A princípio relutou, pois em sua posição, no setor de inteligência, existiam contendores renomados, como Faísca e Nico e, ele não queria ficar no banco de reservas, afinal, no Tamandaré era titular. Após ter a garantia de que seria titular aceitou o convite, só que passou a atuar pela ponta direita. Na primeira partida que conseguiu atuar na sua posição de origem, não perdeu mais a titularidade  e o quadro foi vice-campeão quando perdeu na final para o Clube Atlético São Mateus no ano de 1962. Já no ano seguinte ajudou a abiscoitar o caneco, o que lhes garantiria a participação na primeira Taça Paraná, a qual também foram campeões. Viria a ser campeão novamente no ano de 1973, quando o nosso futebol amador já estava em segundo plano devido a formação da Associação Atlética Iguaçu.

Com um futebol de muita movimentação, toques rápidos, dribles desconcertantes e facilidade em efetuar lançamentos, tantos na curta e longa distância, além da sua visão de jogo e liderança dentro de campo, Guina fez história como um dos melhores jogadores que por essas bandas atuaram e, ao longo de sua carreira como atleta no futebol de nossas cidades, Guina, foi o jogador que mais vezes foi convocado para defender o selecionado da L.E.R.I. – Liga Esportiva Regional Iguaçu.

Com trinta anos, quando passou a trabalhar na Rede, foi transferido para Capinzal-SC, com o firme propósito de parar de jogar futebol. Mas, após ser inquirido várias vezes para disputar a Taça Governador do Estado de Santa Catarina, defendeu profissionalmente a equipe do Arabutã de Capinzal. Também atuou nas equipes do futebol amador daquela região catarinense.

Por várias vezes recusou convites para atuar profissionalmente por equipes como, América de Joinville, Guarani de Ponta Grossa, Seleto de Paranaguá. Fez fez testes no Coritiba. Foi aprovado no primeiro treino, inclusive fez gol, mas tomou a decisão de não ficar.

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