O ano era 1975. Também em um 19 de outubro, só que este dia me trouxe grande alegria. Pela manhã uma forte chuva se fez presente, mas não afastou os torcedores. O lendário Estádio da Caixa D’água inflou naquela tarde, tinha gente a dar com o pé. No meio do grande circulo, antes do par ou impar, recebi um ramalhete de flores do capitão atleticano, com uma flâmula do Iguaçu, retribuí.
Tudo pronto e nos conformes. O mediador Leandro Faco esticou o braço à frente e trilou o seu referee. O balão rolou e o couro comeu. Touceiras ganhavam altura. Ali, naquele relvado úmido não tinha “o meu pai tem bodega”. Quem podia mais chorava menos. Chorou mais o onze atleticano, foi à lona pela vez primeira diante da Pantera Azul Dourada. Sucumbiu por 1 tento a 0. O tabu era quebrado. Sentado nas tribunas o presidente atleticano Anibal Khury arremessou o seu boné para os torcedores como que não acreditando. O seu esquadrão não vira a cor da pelota.





