A TORCIDA DEU SHOW, MAS DENTRO DO TAPETE VERDE O IGUAÇU NÃO ENTUSIASMOU.

A TORCIDA DEU SHOW, MAS DENTRO DO TAPETE VERDE O IGUAÇU NÃO ENTUSIASMOU.

Enquanto da galera torcedora fazia a festa e incentivava, dentro das quatro linhas o onze iguaçuano não conseguia se articular e render o esperado por todos. Ainda sem o conjunto esperado, o Iguaçu fez o jogo que o Laranja Mecânica queria. Tanto, que na etapa inicial, partindo em contra-ataques rápidos, perigava a meta iguaçuana. Se tivesse que ter um vencedor teria que ser o esquadrão visitante, que por duas vezes quase derrubou a cidadela do arqueiro da Pantera Azul Dourada.

Sempre com lances pela extrema direita, o ponteiro Tonny, lépido, fazia rabisco para todo lado dando um suador no lateral esquerdo do Iguaçu e, dos seus pés, por duas vezes, quase que o placar foi inaugurado. Na realidade, o Iguaçu foi para o intervalo devendo futebol.

Na fase derradeira, retornando com uma modificação na sua linha de frente, esperava-se uma pressão maior contra o Laranja Mecânica, mas não foi isso que se viu. A linha de frente do Iguaçu continuava inoperante, pois o setor de criação não conseguia concatenar e municiar as jogadas, facilitando a “becaria” visitante, que postando-se atrás, possibilitava para seus dianteiros contragolpes rápidos e, num deles, quase abriu o placar. Quem não chuta para o gol não faz o tento, e o Iguaçuzão não fez, porque não conseguiu desferir nenhum arremate contra o arco contrário.

Não podemos deixar de falar da fraca atuação do mediador, segurando muito jogo, invertendo faltas deixando os jogadores nervosos.

Destacou-se na contenda, pelo Iguaçu, o meia-cancha Vinícius, o mais lúcido, onde com muita movimentação buscava o jogo e quando a bola caia nos seus pés saia “redondinha”. Escolhido como o melhor em campo, quando lhe foi pedido para posar para uma “chapa”, negou-se. Por ter feito essa desfeita para alguém que já esteve peleando no tapete verde e sabe quando uma expectativa de vitória não vem, a chateação toma conta, tal atitude foi relevada.

Em uma análise geral, ficou devendo a Pantera. Não perdeu, mas não fez o dever de casa. Placar final 0 a 0.

Relatório técnico:

Associação Atlética Iguaçu 0 x 0 E.C Laranja Mecânica.

Estádio Antiocho Pereira – 10 de abril de 2022 – domingo.

Mediador – Fernando Frozza Ariotti. Auxiliado por Geovani Marcos Matielo e Gilberto Frizon Junior. Todos de Pato Branco-PR.

Renda – R$ 29.535, 00 – Público pagante – 1098.

Obs: Antes do início da contenda foi observado um minuto de silêncio pelo falecimento recente de Orley do Rocio Maltauro, conhecidíssimo homem da imprensa e grande desportista.

Cartões amarelos: Douglas e Gean Carlos pelo Iguaçu. Pelo Laranja Mecânica: João Pedro, Yuri, Diego e Victor Hugo.

Cartões vermelhos: Luan Menegaz de Oliveira (Iguaçu – chutou o adversário após falta marcada) e Victor Hugo (Laranja Mecânica – segundo cartão amarelo).

Formou o Iguaçu: João Paulo, Romário, Jonatan (Josué), Luan Menegaz, Douglas, Diego Lopes (José Vitor), Daloca (Andrei), Gean Carlos, Vinícius, Lica e Wismann. Técnico – Dudu Sales.

Atuou o Laranja Mecânica: Yuri, Samir, Tonny, Igor, Gabriel, João Pedro (Cleyson), Manoel, Victor Hugo, Felipe, Matheus e Diego Fracarolli. Treinador – Rodrigo Casa Grande.

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