São Pedro avisou que vinha água, trovões no firmamento. Ainda tímidos, os pingos começaram. A torcida se escondeu onde tinha um beiral. Dentro do relvado, contrastando com o dia de ontem, quente e abafado, a primeira peleja dos dois confrontos decisivos foi com um pouco de frio e chuva no lombo, no Estádio Municipal Armando Sarti, neste domingo, 23 de novembro.
O prélio foi digno de uma decisão. A primeira metade do tempo regulamentar teve amplo domínio o esquadrão do Juventude, mas deu azar e marcou um tento contra o patrimônio. Um litigante ao atrasar a pelota para o seu arqueiro fez gol contra. Mesmo assim, a turma do Juventude não esmoreceu e foi em busca da igualdade. Num bate e rebate o balão sobrou na entrada da grande área. Um dianteiro que estava por ali, arrematou rasteiro e logrou intento com o capotão indo dormir no fundo da cidadela do guarda-valas Guto, 1 tento a 1.
Ainda pressionando, o quadro do Juventude teve uma chance clara, quando um dianteiro nas barbas do arqueiro Guto desperdiçou a oportunidade. Passando a atuar com suas linhas adiantadas a turma do Juventude começou a ver a sua viola ser ensacada. Com uma cozinha lenta contra os dianteiros do Atlético Vale do Iguaçu, rápidos, em lances de profundidade e ligeireza, viu a sua meta ser derrubada por mais duas vezes. O escore parcial terminou em 3 tentos a 1 para o Atlético Vale do Iguaçu.
Para a segunda metade as ações mudaram, quem tomou conta do campo de jogo foi o Atlético Vale do Iguaçu, que abusou em perder oportunidades de tento, mas em duas delas teve competência, conseguiu ampliar o marcador para 5 tentos a 1.
Para alguns, pode-se dizer que o quadro do Atlético Vale do Iguaçu já ganhou o cetro máximo, pois não acreditam que no segundo prélio a turma do Juventude se recupere, mas, aí entra em voga o ditado “o futebol é uma caixinha de surpresa”. Vai que…
Informações – Ricardo Beninca.







