DEU TUDO ERRADO – ZOOLÓGICO DO FERROVIÁRIO CONTINUOU BEIJANDO A LONA.

DEU TUDO ERRADO – ZOOLÓGICO DO FERROVIÁRIO CONTINUOU BEIJANDO A LONA.

Durante a semana que antecedeu ao prélio os bastidores estavam pesados. Cornetação cá e lá. Um atirava a culpa no outro. Cai ou não cai o treineiro? Dúvidas, mil. Liberava-se para pelear os chutadores com mensalidades atrasadas? Afinal! para ressurgir das cinzas precisava-se de força máxima.

O clamor foi forte. Apareceram dois “onzes” para o cotejo, um na primeira metade e outro para a etapa derradeira. Todos queriam ser o salvador da lavoura. Mas, só foi o apitador trilar o referee, e em poucas roladas do balão de couro, eis que é feita a primeira, única e grande cagada, que deu ar definitivo ao resultado da contenda.

Lá das arquibancadas, os mais experientes viram e prenunciaram. Os beques do Zoológico em linha, ninguém na sobra. Tucano e Peru batiam bico. O balão foi lançado na diagonal pelo meia contrário. Tucano meteu a canela e não conseguiu arrepiar. O balão sobrou na feição para o avançado contrário, Felipe, que antevendo o lance, se infiltrou na ligeireza e meteu no contrapé do Gato Felix que saía debaixo dos três paus. O balão ninou. O placar era inaugurado. O esquadrão do Real Madrix largava na frente. E, por mais que o Zoológico tentasse reverter o escore, não conseguiu. Com esse placar magrinho, os visitantes saíram vitoriosos, colocando lenha e incendiando a maior crise até então do Zoológico do Ferroviário.

Para um esquadrão que ao longo de sua trajetória ficou 84 (oitenta e quatro) pelejas invicto, esta fase de trevas está difícil de clarear. Cremos, não só uma, mas cabeças deverão rolar. Talvez a corda roa no mais fraco. O treineiro que se cuide.

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