Parecia um esquadrão novo. Diferente daquele que vimos ao longo do certame. Melhorou cem por cento. O onze estava focado e com sangue nas vistas. Não deu chances para os contrários. Enfiou dois tentos. Se apertasse faria mais, mas não era preciso. Os visitantes não viram a cor do balão de couro.
Bem distribuído dentro do relvado. Compacto, o Porto fazia as transições defesa-ataque com muita naturalidade. Sua cozinha, firme, não dava chances para os dianteiros do Jaraguá. Os beques estavam soberanos.
Dominando o setor de criação, o Futebol Clube do Porto perigava o arco contrário. Até, que veio o pombo sem asa, do meio da rua. Andrei Gustavo, o camisa 9, foi a criatura que aninhou o pombo. Fez um enorme chuá nos barbantes. A torcida foi a loucura, pois faz tempo que não assistia o tento deste naipe. 1 tento a 0 foi o escore parcial. Poderia ter sido maior, porque o outro foguetaço do camisa 9, tirou lascas do travessão. Se entra, seria mais uma pintura de tento.
Veio a segunda metade e a torcida se ojerizava. Queria mais, só um era pouco e perigoso. O ala esquerda Yago Talys foi à frente. Recebeu o balão pelo miolo ofensivo, limpou um beque, e de esquerda fuzilou. A peca aceitou o endereço, foi pelo canto esquerdo baixo que ninou no fundo do filó do Jaraguá. 2 a 0.
Sem forças para uma reação, alguns litigantes dos visitantes perderam a cabeça. Houve agressão no mediador, que, diga-se: é uma figurinha carimbada – queria muita trova e só andava nas pontas dos pés se achando o Rei da cocada preta). Dois contendores foram tomar banho mais cedo, e o esquadrão do Jaraguá jogou os panos. Escore final de 2 a 0.
Com este resultado maiúsculo, o tão sonhado acesso foi conseguido. Ainda poderá chegar ao título do certame. Disputará duas contendas, ida e volta com o Fluminense de Joinville. Independente dos resultados, no ano de 2025 estará disputando a segunda divisão.
Parabéns para a diretoria, jogadores, comissão técnica e colaboradores pelo feito.