Tudo conspirou, dessa feita em favor da Pantera Azul Dourada. Além de fazer o seu dever de casa, e muito bem, os resultados da rodada ajudaram o esquadrão iguaçuano a fazer parte, mesmo que provisoriamente, da zona de classificação. Agora é só continuar nessa mesma pegada, subjugar o E.C. Araucária e ir com tudo para os prélios semifinais, sem se preocupar com quem venha pela frente.
Nesta tarde fria e ensolarada do dia 18 de junho, domingo, os torcedores “raízes” não deixaram de prestigiar o seu esquadrão do coração. Praticamente lotaram as arquibancadas e alambrados do Estádio Municipal Antiocho Pereira. A esperança de um triunfo ainda entalado no gogó desde o domingo anterior, teria que dar vazão a uma respiração calma e com sintomas de alegrias. E foi o que aconteceu. O Iguaçuzão venceu e convenceu. Jogou uma bola de gente grande e de quem aspira algo de melhor no certame.
Sem um matador fixo na linha de frente, os dianteiros da Pantera, com muitos deslocamentos e mudanças de posições, logo tiram o zero do placar. Quando o Maringá tomou ciência e tentou firmar o garrão no relvado meio judiado, levou o segundo tento. A massa nas arquibancadas tirou o nó da garganta e soltou o gogó… goooooolllllll….goooooollllll. Os visitantes atônitos e ainda sem afrouxaram os cambitos se lançaram para a linha de frente, e em uma bola parada jogaram uma garoa em todos, quando o guardião iguaçuano bateu roupa. A moganga sobrou para um contrário, que em um sururu dentro da pequena área diminuía a contagem, 2 a 1. E foi só o que o Maringá fez no prélio. Não mais viu a cor do balão. Poderia ter tomado quatro… cinco… ou seis, não fosse o azar e muitas vezes a tentativa de preciosidade dos vanguardistas iguaçuanos.
Não se pode deixar de destacar o fino da bola que jogou o meiuca iguaçuano, Adãozinho, que secundado pelo seu colega de setor, Ícaro, tomaram conta da zona de inteligência. Enquanto Adãozinho, um baita pulmão, se deslocava para todo lado, desarmava e concatenava as jogadas, Ícaro, com a qualidade que lhe é peculiar colocava seus colegas dianteiros seguidamente nas barbas do arqueiro contrário. Louve-se também a baita atuação do atacante Vandinho, que derrubou a cidadela contrária por duas vezez, uma delas, verdadeira pintura.
Com as suas três linhas bem postadas e ajustadas, o onze do Áureo Cerúleo, mandou no cotejo e fez até aqui a sua melhor apresentação. Altivo e soberano dentro da cancha o Iguaçu se impôs, tomou as rédeas e comandou como quis. Triunfou por 3 tentos a 1 e, como já narramos, poderia ter sido por uma sacola. Talvez os avantes iguaçuanos deixaram um pouco para o próximo domingo, pois a clara certeza existe, que os bastidores “comerão soltos” nesta semana. Os homens das malas, tanto branca como preta viajarão para todos os cantos deste nosso querido Estado. Os interesses são muitos, mas não podemos deixar de acreditar na ombridade daqueles que envergam os mantos de seus esquadrões. Os “traias” não devem somente ser suspensos por determinado tempo. Devem, isso sim, ser eliminados do “Esporte Rei”.
Ficha da pugna
Associação Atlética Iguaçu 3 x 1 Grêmio Maringá.
Estádio Antiocho Pereira – União da Vitória-PR – 18 de junho – domingo – 15° C.
Mediador – Leonardo Ferreira de Lima (Quatigua-PR). Auxiliado por Sidmar dos Santos Neurer (Curitiba-PR) e Lais Aparecida Zavoiski (Guarapuava-PR).
Público e renda – 1.835 pessoas. R$ 38. 380,00.
Tentos – Vandinho(10′ 1° e 29′ 1°) e Gabriel Ataliba (12′ 1°) para o Iguaçu. Para o Grêmio Maringá Vinícius (18′ 1°).
Cartões amarelos – Maycon, Wiliam e Pablo para o Grêmio Maringá.
Cartão vermelho para o treinador de goleiros do Grêmio Maringá, José Orlando Fernandes da Silva.
Alinharam pelo Iguaçu: Léo Lopes, Marcelo Boito, Van Dal, Heverton, Leandrinho, Adãozinho, Leandro (Oscar), Ícaro (Uiler), Ataliba (Murilo), Vandinho (Zonta) e Ardley (Matheus).
Atuaram pelo Grêmio Maringá: William, Matheus, Roger, Guilherme, Lucas, Vinícius (Gabriel Henrique), Maycon (Davi), Maxuell, Lucas, Cleber e Ian.