Com cunho beneficente, onde o ingresso foi pago com um quilo de alimento não perecível, que será doado para uma instituição de caridade, os esquadrões másters do Zoológico do Ferroviário e Chapecoense pelearam neste sábado, 20 de novembro no Estádio Enéas Muniz de Queiroz.
Tentando manter a invencibilidade em amistosos, o quadro da Chapecoense, de virada, conseguiu manter o seu intento e triunfou por 3 tentos a 2, num cotejo de muita qualidade técnica, onde a redonda foi tratada com extremo carinho.
O público que se fez presente, notadamente famílias, vibrava com cada lance, principalmente as crianças, filhos e netos, que em grande número povoavam as arquibancadas.
Ainda na primeira metade, o onze da casa abriu o placar num belo tento de Leão Marinho. Os visitantes, também na primeira etapa, através de Badé, igualaram. Se o prélio já era bom, ganhou em qualidade e a cada duelo a massa torcedora vibrava de emoção.
O ponta de lança Bill, após um cruzamento vindo da extrema direita, entre os dois beques de área, subiu no segundo andar e testou firme, fazenda a “criança” ninar nos fundo das malhas do arqueiro Gato Félix, 2 a 1 para a Chapeconese.
A contenda seguia disputada e, Giancarlo, que acabara de adentrar ao tapete verde, num belo arremate ampliava para 3 tentos a 1.
Atrás no marcador, tentando uma melhor sorte, o onze da bicharada foi para cima, e o dianteiro Jaison, numa felicidade total, desferiu um canudo da intermediária de seu ataque, fazendo um coador da rede. O guapo da Chapecoense só escutou o “chuá” da rede, quando a moganga, na forquilha, passou pela linha fatal da sua meta. Escore final 3 tentos a 2 para a Chapecoense.
Entre resenhas e muitos autógrafos, após o confronto, num suculento jantar todos se confraternizaram.
Quem esteve no Estádio Enéas Muniz de Queiroz deverá guardar para sempre em sua memória, pois esta praça esportiva, está em vias de ser demolida, segundo alguns, para uma especulação imobiliária, Esse era o único comentário negativo, numa tarde futebolística muito festiva, que ficará gravada nos anais da nossa história.