ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA IGUAÇU – MAIS DA SUA HISTÓRIA

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA IGUAÇU – MAIS DA SUA HISTÓRIA

Coisas da bola

Coisas da bola são relatos de fatos vividos por mim, histórias contadas por amigos e outros frutos da minha imaginação.

Qualquer semelhança será puro acaso.

“Jair da Silva Craque Kiko”

Naquele fevereiro de 1973, pela quarta rodada do campeonato paranaense, a Associação Atlética Iguaçu receberia em seus domínios o famoso elenco do Coritiba Futebol Clube.Tentando derrubar a invencibilidade do esquadrão coxa branca, o elenco apelidado de Fantasma da Fronteira pela imprensa da capital, iria com tudo para cima do alviverde da capital do estado.
Aquela tarde ensolarada, boa para a prática do futebol, já era prenúncio de um excelente cotejo, pois a boa campanha no campeonato do ano anterior pela Pantera Azul Dourada e pelo excelente elenco do quadro da capital, por si só, já era um atrativo positivo do que seria o embate.
Com o alçapão da Vila Famosa tomado por torcedores, que proporcionaram uma estupenda renda, o apitador deu início na contenda. Em um confronto pegado e bastante estudado, o setor de criação (meia cancha) do escrete da casa, através de Dito Cola e Índio tomaram conta do prélio nos minutos iniciais da primeira metade. Aos poucos o plantel coritibano foi se encontrando e devido a sua alta qualidade foi tomando as rédeas da peleja, mas não conseguia transformar o domínio em gols.
Embora tenha tido o domínio, quem teve mais chances abrir o escore foram os boleiros iguaçuanos, fazendo com que o guarda metas Jairo, fizesse defesas portentosas, operando milagres para evitar a queda do seu arco. Até que, em um arremate cruzado de perna esquerda, próxima a meia lua da grande área, Dito Cola colocou o balão de couro nos fundos da cidadela do baita golquiper coxa branca.
A partir daí, o desafio ficou mais acirrado e tomou ares de dramaticidade, mas nada, que saísse do considerado normal em um encontro futebolístico. Com o andar da carruagem, devido a sua alta qualidade técnica, como já frisei, o time da capital conseguiu impor o seu padrão de jogo e venceu a disputa por 3 tentos a 1.
O destaque principal do clássico, sem dúvida nenhuma, foi o arqueiro Jairo, do Coritiba, secundado pelo meio campista iguaçuano Dito Cola.
Saliente-se, que após o mediador trilar o seu apito anunciando o final do “matche”, a massa de torcedores iguaçuanos aplaudiu os seus atletas.
Obs: O Coritiba Futebol Clube sagrou-se tricampeão naquele ano (1971,72 e 73), inclusive teve o artilheiro da competição, Zé Roberto com 15 gols.

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