ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA IGUAÇU – QUARTA PARTIDA NO PARANAENSE DE 1972

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA IGUAÇU – QUARTA PARTIDA NO PARANAENSE DE 1972

Coisas da bola

Coisas da bola são relatos de fatos vividos por mim, histórias contadas por amigos e outros frutos da minha imaginação.

Qualquer semelhança será puro acaso.

“Jair da Silva Craque Kiko”

Pela quarta rodada do paranaense de 1972, naquele 03 de dezembro de 1971, a Pantera  Azul Dourada daria o ar da sua graça no Estádio Willie Davids, em Maringá. Enfrentaria o galo do norte de igual para igual, pelo menos era isso que se esperava.

Mesmo iniciando o cotejo de forma cadenciada, o quadro de União da Vitória foi para cima de seu adversário fazendo com que o esquadrão nortista sofre-se um sufoco no início. Com o desenrolar do prélio, a equipe da casa se acertou em campo e com a péssima arbitragem do Sr. Plinio Duenas, não encontrou dificuldades em abrir o marcador e ir ampliando aos poucos. Logo aos 12 minutos de partida, em um contra ataque de velocidade, o avante Ismael acertou um tiro certeiro abrindo a contagem. Com a abertura do placar a equipe maringaense passou a dominar o setor territorial e o Iguaçu começou a jogar em contra ataques. Aos 27 minutos, em uma boa jogada do avante iguaçuano,Tanque Joaquim, que  lançou o ponteiro esquerdo Duda, e antes que ele finaliza-se para a meta foi deslocado duas vezes pelo defensor Ditão, pênalti claro deixado de marcar pelo apitador. A partir dessa falha da arbitragem, o elenco iguaçuano sofreu um abate emocional e, a péssima arbitragem foi minando o poder dos atletas da Pantera Iguaçuana. A primeira etapa terminou em 1 a 0 para o Maringá que ainda aos 44 minutos, o seu ponta de lança Nil, acertou um tirambaço fazendo com que a pelota fosse beijar o travessão do guarda metas Jorge.

Para a segunda metade a equipe do Iguaçu voltou mais disposta e aguerrida, mas que de nada adiantou, devido a arbitragem facciosa do mediador da peleja que enervou todos os jogadores.  Aos 12 minutos, em uma jogada sensacional, o ponteiro Zuza driblou todo o setor defensivo iguaçuano e, em um chute rasante fazia cair pela segunda vez a cidadela do guapo Jorge. Na sequência, aos 13  minutos, o zagueiro de área do Iguaçu, Edgar Lopes, que era o melhor da defesa, reclamou da arbitragem e foi convidado a tomar banho mais cedo. Com um homem  a menos, o treinador Paulo Alves foi obrigado a fazer uma substituição para recompor o seu setor defensivo. Sacou o atacante Sidnei colocando em seu lugar o zagueiro Mauro Silva. Aos 21 minutos, Paulo Alves tirou o ponteiro direito Osmar por não reunir mais condições físicas, colocando em seu lugar o ponteiro Chila.

Mesmo vencendo por dois a zero a equipe do Maringá não se deu por satisfeita e foi em busca do terceiro gol e, aos 44 minutos o meia Luis Carlos fez um lançamento açucarado para Nunes, que penetrou na pequena área e arrematou para o gol fazendo o terceiro tento. Inconformado pelo ritmo do jogo, o avante iguaçuano Tanque Joaquim, após dar uma pancada em um adversário, também foi expulso.

Independente da péssima atuação do apitador, a equipe do Maringá mereceu a vitória pelo que apresentou dentro das quatro linhas, além de que, o bom público incentivou bastante os atletas maringaenses.

Ficha Técnica do embate:

Campeonato Paranaense de 1972

Estádio Willie Davis (Maringá) – 03/12/1971

Juiz: Plínio Duenas

Auxiliares:  José L. Carvalho e Dorival Campos

Renda: Cr$ 10.032,00

Maringá:

Clarino, Murilo, Ditão, Tatu, Osvaldo, Luis Carlos, Nil, Valdir, Nunes, Ismael e Zuza.

Associação Atlética Iguaçu:

Jorge, Jorginho, Nire, Edgar Lopes (Mauro), Santos, Índio, Dito Cola, Osmar, Duda, Joaquim e Sidnei (Chila).

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