O FERROVIÁRIO E.C. DE UNIÃO DA VITÓRIA-PR TEVE UM “CRACASSO” CHAMADO JULINHO.

O FERROVIÁRIO E.C. DE UNIÃO DA VITÓRIA-PR TEVE UM “CRACASSO” CHAMADO JULINHO.

Júlio Frost Junior – Julinho do Ferroviário E.C.

Na década de 1960, época áurea do futebol amador de Porto União da Vitória, muitos craques desfilaram pelos nossos palcos verdes e, até hoje são presença constante nas mentes dos desportistas que ainda fazem parte deste chão. Deram muito show dentro das quatro linhas, levaram muita emoção ao torcedores e amantes do ludopédio, Seus nomes, por merecimento, também estão eternizados nas várias obras literárias, memorialistas, que contam as verdadeiras histórias do “Esporte Rei” das nossas queridas cidades. Um deles, chamado Julinho deixou sua marca como jogador de futebol e como pessoa. Pessoa íntegra, de uma fineza e honestidade a toda prova. Amigo dos amigos.

Criado nas adjacências aos pavilhões da Rede Ferroviária, presenciou a construção do lendário Estádio da Caixa D’água, palco de grandes e inesquecíveis pelejas. Pelas qualidades  galgou a titularidade do “Ferrinho”. Com um amor incondicional ao esquadrão do Ferroviário E.C., por muitos anos defendeu as suas cores. Jogador polivalente, podia atuar pela lateral-direita, no setor de criação como médio-volante ou atuando como um meia-esquerda. Foi um dos primeiros laterais que se lançava ao ataque surpreendendo os seus adversários. Possuía uma qualidade técnica como poucos, era criativo e tinha a perfeição nos passes. Não se sabia se era destro ou canhoto, tamanha a força dos seus arremates para gol. Raça nunca lhe faltou, as vezes era viril, mas nunca desleal com os contrários. Devido as muitas qualidades como atleta, seguidamente era convocado para defender o selecionado da L.E.R.I. – Liga Esportiva Regional Iguaçu. Fez parte daquele elenco campeão em 1963, que garantiu uma vaga para disputar a 1ª Taça Paraná de Futebol no ano seguinte, onde o Ferroviário E.C, levantou o caneco, se sagrando como o grande campeão do Estado do Paraná, naquele certame amador, que até hoje é o maior do Brasil. Formou junto com seu compadre Aguinaldo, o Guina, uma das melhores meias-canchas do futebol paranaense. Eu fui testemunha ocular, o Julinho jogava demais.

 

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