O SEQUESTRO RELÂMPAGO DO ZAGUEIRO BIXEQUE

O SEQUESTRO RELÂMPAGO DO ZAGUEIRO BIXEQUE

Tudo aconteceu no ano de 1972, mais precisamente dia 17 de fevereiro, uma quinta-feira pela manhã.

Quando chegava para abrir a Loja Bazar Rainha, ali na Avenida Manoel Ribas, por volta das 07:15, onde era funcionário, Bixeque (Aramis Amorim Fernandes) foi abordado pelo irmão do proprietário que de arma em punho impediu que a loja fosse aberta.

Ao ver a pistola 765 apontada para seu focinho, e ver que o homem estava bastante alterado, Bixeque não teve outra coisa a fazer senão obedecer, entregar as chaves do estabelecimento e cumprir a ordem para entrar no fusqueta que o meliante tinha roubado do seu irmão Ahmed. Já dentro do carro e com o “butuqueiro” que não passava uma agulha foi obrigado a participar dos cavalos de pau e ver o homem armado dando tiros para cima na avenida.

Após a fuzarca na avenida seguiram com destino a Curitiba. Durante a viagem o irmão do proprietário da loja pediu para o Bixeque se acalmar dizendo que não aconteceria nada com ele já que era empregado do seu mano.

Alegando que estava com sono quando passavam por São Mateus do Sul, o sequestrador pediu para o sequestrado dirigir o fusca. Quando já estavam próximos da capital o homem reassumiu a direção e deixou o Bixeque na rodoviária. Deu-lhe o dinheiro da passagem para que retornasse para União da Vitória.

Chegando em União da Vitória, por volta das 18:30 h, o alvoroço estava formado, pois todos estavam apreensivos querendo saber notícias sobre o possível sequestro.

Após as devidas explicações do jovem Bixeque os familiares e amigos se acalmaram.

Quem mais sofreu as consequências foi a equipe do Palmeiras de Paula Freitas que ficou alijada do seu zagueiro craque por um bom período, pois o mesmo demorou para se recuperar psicologicamenteInclusive participou de várias sessões com um psicólogo, todas bancadas pela agremiação de Paula Freitas.

Para entender melhor, veja em anexo as fotos e a reportagem feita por um semanário da época.

O Bazar Rainha ficava na Avenida Manoel Ribas nº  45, de propriedade do Sr. Ahmed Sati que tinha um irmão chamado Mohamed Sati (sequestrador).

 

 

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