WALDIR ALIOT – O CANHÃO DO ESTÁDIO MUNICIPAL NA DÉCADA DE 1960.

WALDIR ALIOT – O CANHÃO DO ESTÁDIO MUNICIPAL NA DÉCADA DE 1960.

Waldir Aliot, natural de Porto União, nasceu em 10 de julho de 1939 e era conhecido como o canhão do Estádio Municipal. Defendeu várias equipes do futebol amador de nossas cidades. Em todas as equipes que defendeu deixou saudades não só pelo futebol que jogava, mas também pela dedicação e coleguismo, pois era um verdadeiro “gentleman” no trato com as pessoas. Disputou campeonatos pela L.E.N.C. – Liga  Esportiva Noroeste Catarinense, onde defendeu as cores do E.C. Vilagran, Iguaçu E.C.e Clube Recreativo Tamandaré no final da década de 1950. Fez parte do onze do União E.C. na conquista invicta de 1959 pela L.E.R.I. – Liga Esportiva Regional Iguaçu, inclusive foi um dos destaques do elenco. Também pela L.E.R.I. atuou pelo União E.C, Avahi F.C. e Ferroviário E.C. no início da década de 1960.

Após encerrar a carreira como jogador foi técnico de futebol, dirigindo vários craques de nossas cidades nos principais esquadrões. Por muitas vezes esteve à frente do selecionado da L.E.R.I. Teve uma participação, também, muito efetiva no quadro de árbitros, mediando as partidas mais importantes do certame local. Sempre vinculado a prática esportiva, trabalhou por vários anos nos departamentos de esportes das cidades irmãs.

Histórias do craque

No início da década de 1960 eu e mais um amigo, escondidos em cima das cabines de rádio do Estádio Municipal de Porto União vislumbrávamos os treinamentos do canhão Waldir antes dos treinamentos coletivos. O craque Waldir Aliot batia vários tiros de meta nas duas traves. Ele fazia o balão de couro chegar de uma trave à outra. Eu e meu amigo ficávamos fazendo apostas se a redonda entraria no arco ou não e,íamos aos céus quando a bola entrava e se aninhava no fundo da rede.

O craque Waldir Aliot certa vez ao cobrar um tiro de meta, tamanha a força e velocidade da bola ao atingir o costado de um dianteiro contrário, que estava postado na meia lua da sua grande área, a bola voltou e entrou no seu próprio gol. Quando ia bater uma falta, os litigantes contrários morriam de medo ao irem fazer a barragem humana. Posso afirmar com absoluta certeza, que até os dias de hoje, foi o craque Waldir o que mais força tinha ao desferir um arremate contra os arcos contrários. Deixou muitas saudades com jogador e como ser humano. Gente muito fina.

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